Biossegurança nas Escolas

A biossegurança nas escolas já era um fator importante, mas depois da pandemia do covid-19 entender e aprimorar ações de protocolos de biossegurança, para proteger a saúde de todos, é primordial.

Você sabe o que é Biossegurança

De acordo com a ANVISA, a biossegurança é condição de segurança alcançada por um conjunto de ações destinadas a prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente. Com a possibilidade de reabertura das escolas a partir da diminuição de casos do novo coronavírus em algumas cidades, o assunto se torna ainda mais importante no contexto escolar. A biossegurança na escola depende de um esforço conjunto entre alunos, responsáveis, professores, gestores escolares e equipe para evitar novos casos.

Nas escolas, medidas de biossegurança básicas são ensinadas desde o ensino fundamental: como lavar as mãos e alimentos. Há também ações de combate ou prevenção, como campanhas de vacinas ou quarentena de alunos doentes.

É importante frisar que a decisão sobre a reabertura da escola não é unicamente do gestor escolar. Uma análise dos benefícios e dos riscos específicos do contexto de cada instituição de ensino, discutida com a comunidade e aliada com as orientações dos órgãos de saúde devem embasar essa decisão.

A principal questão nesse contexto é: como as escolas devem lidar com a biossegurança para uma reabertura? Principalmente contando com um contínuo funcionamento de maneira segura?

Selecionamos 3 dicas de biossegurança para escolas que podem ajudar sua instituição.

1. Defina os protocolos biossegurança em sua instituição

Independente se as atividades são presenciais ou híbridas, todas as instituições precisam ter as ações desses protocolos bem definidas e alinhadas com toda comunidade escolar.

O primeiro passo para definir essas ações é atentar-se sobre orientações sanitárias de cada Estado, no caso do ensino médio e Município no caso de ensino fundamental.

A UNICEF e o Ministério da Educação criaram guias para auxiliar na organização desses protocolos. O Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica, lançado pelo Ministério da Educação e as Recomendações para a reabertura de escolas, lançada pela UNICEF.

Uma vez que os protocolos de biossegurança para a escola estão definidos, é necessário educar aqueles que deverão cumpri-los, até que a cultura esteja implantada.

E como eu já falei, toda comunidade escolar deve fazer parte desse processo, colaborando para o sucesso da implantação desses protocolos.

E falando sobre educar essa comunidade, essa é outra dica:

2. Eduque a comunidade sobre a nova realidade

Para que qualquer processo funcione bem numa comunidade escolar, ela precisa estar alinhada e integrada, e isso não é diferente com os protocolos de biossegurança. Começar pela equipe técnica e professores é a melhor escolha. É importante pontuar os momentos de antes, durante e depois das aulas. Com a sua equipe alinhada, a escola ganha multiplicadores para não só implantar, como também acompanhar a implantação dos protocolos de biossegurança para a escola.

O próximo passo é conscientizar pais e responsáveis.

A última ponta solta são os alunos, e eles vão precisar de um trabalho mais dedicado, principalmente em relação aos de séries mais iniciais. Nesse ponto você já definiu as ações, já recrutou sua equipe. O que falta para reforçar uma nova cultura?

– Acompanhar constantemente essas ações, inclusive essa é a terceira dica.

3. Realize avaliações periódicas para tomar decisões pautadas nas experiências e na realidade de sua comunidade escolar.

Você deve estar se perguntando como realizar esse acompanhamento. Um ótimo ponto de partida é organizar reuniões periódicas com seus professores, pais e alunos. Entenda de cada um deles como está a aplicação dos protocolos, se há algo que impossibilite ou dificulte a execução de alguma das ações pré-definidas.

Verificar se há o aumento de casos de alguma doença contagiosa na região em que a escola se encontra ou onde alunos e professores residem é outro ponto importante. Analisar ambientes externos à escola, porém, onde a comunidade escolar também está integrada é importante para conter a disseminação dessas doenças.

A gestão escolar deve sempre deixar muito claro que a saúde da sua equipe e alunos dependem da colaboração de todos e que caso haja alguma dúvida ou problema, devem se comunicar direto com o setor da escola responsável pela aplicação dos protocolos de biossegurança.

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